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Corrida pelos isentos? Veja opções de CRI e CRA antes da tributação

De acordo com a Medida Provisória (MP) 1.303/25, os títulos emitidos até o fim de 2025 seguirão livres da cobrança de IR – o que sustentaria a corrida pelo produto O estoque de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) atingiu, no início do segundo semestre, o volume de R$ 160,04 bilhões, de acordo com dados…

De acordo com a Medida Provisória (MP) 1.303/25, os títulos emitidos até o fim de 2025 seguirão livres da cobrança de IR – o que sustentaria a corrida pelo produto

O estoque de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) atingiu, no início do segundo semestre, o volume de R$ 160,04 bilhões, de acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária. O número representa um avanço de 10% em 12 meses e confirma a “corrida” pelos isentos esperada pelo mercado.

O movimento é reflexo da Medida Provisória (MP) 1.303/25, editada em junho pelo governo federal, que propõe tributação de 5% para estes papéis a partir de 2026. Os títulos emitidos até o fim de 2025 seguirão livres da cobrança – o que sustentaria a corrida pelo produto.

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que também estão prestes a perder a isenção de Imposto de Renda, tiveram aumento de 7,6% entre dezembro de 2024 e junho de 2025, alcançando um montante de R$ 240 bilhões.

Mas você sabe o que são e como funcionam os CRIs e CRAs? Veja as características, vantagens, riscos e opções destes – ainda isentos – títulos de renda fixa.

O que são os CRIs e CRAs?

CRIs e CRAs são títulos de renda fixa de crédito privado e atendem aos investidores que buscam exposição aos setores imobiliário e do agronegócio.

De forma geral, o investidor “empresta” dinheiro para financiar projetos imobiliários e do agro em troca de um retorno futuro. Os responsáveis pelos empreendimentos oferecem as receitas futuras – como a venda da produção ou de unidades de um prédio, por exemplo – como garantia deste financiamento.

Como funciona a remuneração dos CRIs e dos CRAs?

Assim como todo título de renda fixa, o CRA e o CRI têm remuneração relativamente previsível. Isso significa que, ao comprar um título, é possível estimar o quanto receberá até o vencimento do papel.

Entre as opções disponíveis, pode se destacar:

  • Remuneração prefixada: desde o início o investidor sabe o valor da taxa de juros que receberá ao longo do tempo – 3%, 5% ou 10% ao ano, por exemplo. Assim, é possível calcular exatamente a rentabilidade em reais que obterá até o vencimento do papel;
  • Remuneração pós-fixada: neste caso, o retorno dos CRIs e CRAs será o percentual do indicador de referência, que pode ser o CDI (principal índice de rentabilidade da renda fixa), a Selic (taxa básica de juros da economia brasileira) e índices de inflação. Desta forma, o investidor poderá receber, por exemplo, 110% do CDI ou 90% da Selic.

Os CRAs podem também ser indexados ao dólar (USD).

Riscos dos CRIs e CRAs

Os CRIs e CRAs são considerados investimentos de risco moderado. Isso porque possuem risco de liquidez e de crédito maiores do que as aplicações de renda fixa mais conservadoras, como CDB, LCI e LCA.

No caso da liquidez, o risco vem por conta da possibilidade de dificuldade de venda dos títulos no mercado secundário. Já com relação ao risco de crédito, o principal ponto a ser observado é que, ao contrário de CDBs, LCIs e LCAs, não há a proteção do Fundo Garantidor de Créditos, o FGC.

De acordo com o tipo de rentabilidade, é preciso ficar atento também à marcação de mercado. Isso significa que, ao vender o papel antes do vencimento, o valor do título pode estar abaixo do preço de aquisição.

Visão da XP sobre CRIs e CRAs

Em relatório recente, a XP Investimentos alerta que o CRA não é indicado para investidores que tenham pouca tolerância ao risco e que adotem uma estratégia de curto prazo.

“Se você não gosta de correr riscos e não quer investir pensando em longo prazo, o CRA pode não ser a melhor alternativa para sua carteira”, destaca o documento, que recomenda o título para investidores que buscam diversificação e estão focados em prazos maiores para aplicações. 

Fonte: Infomoney

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