Considerando o primeiro quadrimestre, o valor das operações atingiu o recorde de R$ 202 bilhões
O mercado de capitais movimentou R$ 47,36 bilhões em ofertas em abril. O volume é cerca de 24% menor que o registrado no mesmo período do ano passado e que os R$ 63,23 bilhões das operações de março deste ano. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
As debêntures corresponderam ao maior volume no último mês. Foram, no total, R$ 23,3 bilhões – abaixo dos R$ 44,4 bilhões de março.
Considerando o primeiro quadrimestre, o valor das operações atingiu o recorde de R$ 202 bilhões, com um crescimento de 1,8% na comparação com o mesmo intervalo no ano anterior. O patamar inédito na série histórica iniciada em 2012 foi puxado pelo desempenho das debêntures, que também alcançaram o maior volume já registrado para os quatro primeiros meses do ano. Foram R$ 126,4 bilhões, com alta anual de 13,7%.
As ofertas de fundos de investimento em direitos creditórios (Fidcs) subiram quase 26%, para R$ 24,6 bilhões. As notas comerciais cresceram 39,5%, para R$ 8,2 bilhões. Por outro lado, CRIs e CRAs caíram 32,5% e 28,5%, respectivamente, para R$ 15,4 bilhões e R$ 9,3 bilhões.
“Os dados mostram não só que o mercado de capitais se consolidou como fonte de financiamento para a economia real do país, mas também contribui para viabilizar projetos de empresas de diversos tamanhos, com um leque de produtos diversificado”, diz Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima, em nota.
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