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Construção civil: déficit de R$ 34,6 bi trava investimentos e ameaça ritmo

A construção civil inicia o segundo semestre de 2025 em alerta máximo. O déficit na captação líquida da poupança, principal fonte de crédito imobiliário no país, atingiu R$ 34,6 bilhões apenas no primeiro trimestre. segundo dados do Banco Central. O número já supera todo o saldo negativo registrado em 2024 e escancara o descompasso entre oferta…

A construção civil inicia o segundo semestre de 2025 em alerta máximo. O déficit na captação líquida da poupança, principal fonte de crédito imobiliário no país, atingiu R$ 34,6 bilhões apenas no primeiro trimestre.

segundo dados do Banco Central. O número já supera todo o saldo negativo registrado em 2024 e escancara o descompasso entre oferta e demanda por financiamento no setor.

Na avaliação da Multiplike, com a Selic em 15%, o custo do dinheiro alcançou um patamar insustentável para boa parte das empresas, afetando diretamente o ritmo de obras, novos lançamentos e a rentabilidade dos projetos. A escalada dos juros se soma a outros fatores críticos, como o aumento da carga tributária e o encarecimento da mão de obra, apontado por entidades.

Esse tripé vem pressionando as margens operacionais das construtoras e criando um ambiente de baixa previsibilidade para o setor. Diante da dificuldade de acesso ao crédito tradicional, muitas empresas têm optado por segurar investimentos ou até suspender empreendimentos, o que compromete diretamente a geração de empregos, a produção e a cadeia de fornecimento da construção civil como um todo.

Segundo a empresa, apesar da urgência por alternativas, grande parte do setor ainda mantém forte dependência de linhas tradicionais de crédito, concentradas em bancos e instituições públicas. Essa limitação tem dificultado a execução de projetos em um contexto de juros elevados e maior seletividade na concessão de recursos. Instrumentos como os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), embora em expansão, ainda enfrentam resistência, seja por falta de familiaridade, seja por modelos de gestão menos abertos à inovação financeira.

“Em um mercado travado, agilidade e flexibilidade no financiamento são diferenciais decisivos para manter o ritmo das obras”, avalia Volnei Eyng, CEO da Multiplike. Segundo ele, os FIDCs oferecem uma alternativa eficiente, permitindo a captação de recursos com maior velocidade, menos burocracia e mais aderência às necessidades específicas de cada obra.

Em vez de enfrentar um processo lento e inflexível de crédito bancário, a construtora pode estruturar operações personalizadas, com condições ajustadas ao fluxo de recebíveis e à realidade financeira do projeto. Essa dinâmica tem sido essencial para destravar obras paralisadas e acelerar o ciclo de construção, sem comprometer as margens.

De acordo com dados do setor apenas no primeiro semestre de 2025, os FIDCs movimentaram R$ 28,8 bilhões, com patrimônio total de R$ 687 bilhões. Desde 2023, os fundos estruturados vêm crescendo de forma consistente, especialmente por atenderem a empresas que não encontram n  sistema bancário a agilidade necessária para operar em um mercado competitivo. Enquanto isso, as fontes tradicionais de financiamento estão cada vez mais escassas, não há mais espaço para hesitação. A sobrevivência e o crescimento da construção civil passam, inevitavelmente, pela capacidade de inovar também na gestão financeira. “A chave está em alavancar com inteligência, e os FIDCs são um excelente meio para isso. É hora de parar de olhar para o retrovisor e construir o futuro com base em soluções reais”, conclui Volnei Eyng, CEO da Multiplike.

Fundada em 1999, a Multiplike é gestora exclusiva multissacado/multicedente e securitizadoras de crédito privado do país, especializada em antecipação de recebíveis e capital de giro. Com mais de R$ 50 bilhões em créditos cedidos nos últimos anos, a companhia atua nos principais mercados, tais como: construção civil, agronegócio e indústria. Com mais de 300 colaboradores, a Multiplike possui uma carteira de mais de 4 mil empresas atendidas, se consolidando como a empresa com maior rentabilidade do setor financeiro da região sul do Brasil.

Fonte: https://monitormercantil.com.br/construcao-civil-deficit-de-r-346-bi-trava-investimentos-e-ameaca-ritmo/

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