Com saída antecipada de João Pedro Nascimento, governo corre para fechar sucessão no comando da autarquia que regula o mercado de capitais
O governo federal analisa três nomes para assumir a presidência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), após a saída antecipada de João Pedro Nascimento do cargo na última sexta-feira (18). A definição deve ocorrer até o início de agosto, segundo apuração do jornal Valor Econômico.
De acordo com a reportagem, os dois nomes mais cotados são Marina Copola, atual diretora da autarquia, e o advogado André Pitta. Flavia Perlingeiro, ex-diretora da CVM e atualmente no BNDES, também foi mencionada, mas com menor força.
Marina Copola foi indicada por Lula à CVM em 2023 e teve seu nome aprovado pelo Senado em dezembro do mesmo ano. Já André Pitta é advogado com atuação no mercado de capitais. Flavia Perlingeiro integrou a diretoria da CVM entre 2019 e 2023.
A sucessão ocorre após João Pedro Nascimento deixar o comando da CVM antes do término de seu mandato, que iria até julho de 2027. O novo presidente cumprirá o restante do mandato. Atualmente, além da presidência, há uma vaga aberta na diretoria da autarquia desde o início do ano, para a qual é cotada a advogada Laura Patella.
Ainda segundo o Valor, o governo quer evitar que o processo de escolha seja politizado e considera todos os nomes tecnicamente qualificados. Há expectativa de resistência por parte de senadores da oposição, o que pode levar o Planalto a montar uma força-tarefa para aprovar os nomes no Senado. Se Marina Copola for indicada à presidência, a diretoria dela na CVM ficará vaga — e, nesse caso, o nome de André Pitta também surge como possível substituto.

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